21 de mar. de 2011

Bullying


Caracterizado por atos agressivos, sejam eles físicos ou verbais, por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas de maneira repetitiva e perseguidora, o bullying está cada dia mais em evidência em todo o mundo. Fazendo referência ao verbo "ameaçar, intimidar", o termo está na boca da garotada que sofre na pele com essas situalções, seja como vítima, como praticante do bullying ou simplesmente como meros espectadores. Cada vez mais perigosa, essa prática não se limita apenas aos colégios. Ela acontece também na faculdade através do famoso trote, no ambiente de trabalho - (workbullying) e até na internet - (cyberbullying).
No Brasil existia a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia).

ABRAPIA: Mais uma ONG fechou as portas
Durante mais de 20 anos a ABRAPIA promoveu e defendeu os direitos de crianças e adolescentes. Fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e a Adolescência (Abrapia), o pediatra Lauro Monteiro por muito tempo levou adiante o trabalho da ONG por idealismo. A falta de apoio financeiro fez com que decretasse o fim da entidade, responsável pela criação de serviços de atendimento e denúncia contra a exploração sexual infantil, além de campanhas contra o bullying (comportamento agressivo em escolas) em todo o país.
O principal motivo da ABRAPIA fechar as portas foi a falta de apoio aos nossos projetos, relata Lauro Monteiro, idealizador da ONG. Criamos telefones de atendimento à crianças e adolescentes e pautamos a mídia por diversas vezes. Muitas das iniciativas da Abrapia foram pioneiras. Outro exemplo é o programa de conscientização sobre a prática de bullying, problema antigo, mas nunca discutido. Trouxemos o projeto da Inglaterra em 2001, mais de dez anos depois de ele ser introduzido por lá. A ABRAPIA foi escolhida em uma seleção de projetos de uma empresa estatal e o programa foi considerado um sucesso.
(Fonte: Marcelo Medeiros - http://www.rits.org.br/)

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